Nômade digital: o que você precisa para trabalhar viajando o mundo

 

Já pensou se desse pra conhecer o mundo enquanto trabalha? Pois saiba que isso é possível na era da internet. Muita gente se vale desse formato de prestação de serviços e que tem até nome: trata-se do nômade digital. Na prática, o termo já está mais para um estilo de vida moderno, figurando no imaginário de muitos como um sonho a ser realizado em algum momento futuro.

Fato é que esse lifestyle demanda coragem, porque cair na estrada para trabalhar mundo afora parece uma ideia genial, mas abandonar família, amigos, residência e emprego impõem aquele friozinho na barriga. Mais ainda porque somos criados numa sociedade que objetiva como ideais a renda estável, a compra da casa própria, a constituição de família, o acúmulo de bens, e por aí vai.

Atualmente, porém, o advento da internet e seus vários campos de atuação multiplicaram em larga escala as possibilidades de quem deseja trabalhar sem CEP. E, se você anda desenvolvendo aquele espírito aventureiro de quem vai botar o notebook e o celular na mochila para conhecer outros rincões e de quebra se sustentar por aí, veio ao lugar certo.

Neste post, vamos dizer tudo o que você precisa para embarcar nessa empreitada. A TIM oferece planos especiais para quem viaja muito, por exemplo. Vale a pena conferir.

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Como se tornar um nômade digital

Antes de mais nada, você precisa compreender que ser um nômade digital não significa trabalhar nas horas vagas. Ainda que algumas pessoas alcancem essa proeza, ela não pode ser a referência, pelo menos num primeiro momento.

A definição de nômade digital é a do indivíduo que trabalha sem ter uma residência fixa. Porém, pode ser que ele monte acampamento por um período não tão curto, como alguns meses, num determinado lugar antes de se dirigir ao próximo destino. O detalhe é que ele vai trabalhando pela internet a partir de onde estiver.

Por isso, é importante ter em mente que você, caso decida por esse caminho, terá responsabilidades profissionais normais, com pautas a serem realizadas, prazos a serem cumpridos, e que o respeito a essas regras básicas são indispensáveis para se encaixar e se dar bem nesse perfil de trabalho.

De certo modo, esse tipo pode se confundir com simples profissões home office, e o grande diferencial é a localização geográfica mesmo. Porém, ainda que você trabalhe pela internet e da sua casa alugada no exterior, trabalhar viajando pelo mundo pode ter impacto diferente sobre o seu orçamento, a depender de onde você estiver.

Por exemplo, caso seu trabalho home office rende R$ 2.000 ao mês, não adianta você querer fazer o que faz por aqui na Europa, uma vez que a conversão da moeda passará um trator sobre seus sonhos logo na largada. Por isso, em certos casos, é preciso receber na moeda local. Ou, é claro, escolher destinos menos badalados.

Confira nossas dicas:

1. Acostume-se com a rotina sendo freelancer

Você tem um emprego, porém quer saber se a vida de nômade digital é para você? Então, busque uma ocupação alternativa como freelancer para suas horas vagas e descubra se você é disciplinado e produtivo o suficiente para trabalhar em casa.

No post em que apresentamos aplicativos para buscar freelas você descobre plataformas onde pode criar um perfil com seus talentos e habilidades e começar uma empreitada desse tipo. Só assim você poderá entender, antes mesmo de sair de casa, se se encaixa nos requisitos mínimos para o nômade.

2. Enxugue suas despesas fixas

Já pensou se você decide se transformar num nômade digital, faz as malas, muda de país e, ainda assim, precisa ficar pagando aquela conta do cartão de crédito aqui no Brasil? Se isso acontecer, você começará todos os meses no negativo, correndo atrás de dinheiro para pagar aquilo que nem anda mais gastando!

Esse não é um bom caminho, sobretudo porque a renda do nômade pode ser variável, sobretudo se houver dependência de freelance. Porém, ela não chega a ser incerta, e você não precisa se preocupar com ficar desocupado. A estimativa, só pra se ter uma ideia, é de que 35% da população americana seja freela.

3. Faça cursos que ajudem nas profissões digitais

Os cursos digitais estão em alta, sobretudo desde a democratização do ensino com o EaD. Além disso, a pandemia do coronavírus está transformando cada vez mais brasileiros em produtores de conteúdo digital, e no meio dessa abundância toda tem muita coisa de qualidade.

Entre as áreas preferidas dos nômades digitais, a que mais se destaca na lista é a de marketing digital. Ele funciona para um rol muito abrangente de temáticas profissionais e, o melhor de tudo, é que ele é mais ou menos uniforme ao redor do globo.

O mecanismo que otimiza a pesquisa orgânica do Google, o Search Engine Optimization, é um ótimo exemplo disso, e o ranqueamento se dará da mesma maneira da América à Ásia.

4. Crie renda passiva, como por exemplo, alugando sua casa após virar nômade digital

Se você é proprietário de uma casa ou de um apartamento, considerar deixá-lo alugado (ou vendê-lo caso tenha somente certezas nessa escolha) é uma ótima pedida. Isso, pois ter uma renda extra no plano de fundo pode ser de grande valia num momento de necessidade.

Lembre-se de que o nômade digital tradicionalmente não conta com renda fixa, mas há custos fixos para viver independentemente de onde você estiver. O seguro de viagem é um belo exemplo.

5. Faça um seguro de viagem

Fazer um seguro de viagem é indispensável para onde quer que você vá, e por todo o tempo em que estiver por lá. A acidentes ou imprevistos estamos sujeitos todos, mas nem todos os lugares do mundo contam com sistema público de saúde como o nosso SUS.

Por isso, dependendo das suas necessidades, você pode acabar se deparando com uma conta bastante grande na saída de um hospital, e isso pode acabar se tornando uma imensa dor de cabeça. É melhor se prevenir!

6. Escolha seu destino com o máximo de informações

Na hora de escolher um destino, você deve se dedicar a obter o máximo de informações possíveis sobre o lugar. Entre elas, o preço da moradia, da alimentação, do transporte, da balada, dos lugares turísticos. Enfim, de tudo o que for possível.

Um nômade digital consegue faturar em média uns US$ 12 mil anuais. Ou seja, US$ 1.000 mensais. Na Europa, em lugares badalados como Londres, Paris ou Barcelona, isso não daria pra nada, contudo em lugares da Ásia como Bangkok ou Bali daria pra viver uma vida confortável.

Há inclusive páginas de internet dedicadas a mostrar o preço da cerveja em cada lugar. E, pasme, os europeus adoram (de verdade) fazer essa matemática antes de decidir destinos de viagem. Se você gosta do líquido sagrado, vale a pena entrar nessa onda.

7. Aprenda a ser minimalista

Literalmente, itens desnecessários podem se tornar um peso nas costas do nômade digital. Então, é bom que você selecione seus melhores apetrechos eletrônicos, suas roupas de que mais gosta, e consiga abrir mão do resto com facilidade, pois viajar com mais do que o essencial não é nada legal.

8. Faça uma experiência como nômade digital

O que mais custa na mudança de lugar para o nômade digital são as passagens. Ir de um lugar a outro sempre envolve um investimento financeiro, e passagens aéreas são relativamente caras em qualquer lugar do mundo.

Por isso, se você quiser fazer uma experiência e tiver dias de férias pra tirar, quem sabe não experimenta ir a outro país e encarar a rotina de um freelancer digital?

9. Tenha um bom plano de internet e um celular desbloqueado

O pior que poderia acontecer seria chegar a outro país e não ter um celular para usar. Por isso, desbloqueie o seu com antecedência.

Além disso, tenha um bom plano de internet no celular, pois no estrangeiro, muito mais do que por aqui, você pode precisar de navegar para encontrar um trajeto, um endereço, etc.

No caso de fazer uma experiência, o roaming internacional da TIM garantido pelo TIM Black é a sua melhor opção, sobretudo porque ele nem mesmo precisa ser contratado com a permanência mínima de 12 meses.

Porém, no caso de você viajar por bastante tempo, o jeito é se preparar para adquirir chips de operadoras locais ou contratar planos de operadoras continentais.

E aí, vai encarar a vida de nômade digital?

O lifestyle nômade digital é o sonho de muita gente e, apesar de parecer difícil, está cada vez mais comum para os inquietos. Se você pretende viajar e acha que esse estilo é pra você, então vai lá!

É só escolher um destino, aprontar a mala, fazer as contas e partir!

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Gabriele Assif Kassel
Gabriele Assif Kassel
Gabriele Kassel é uma escritora freelancer de tecnologia e estilo de vida que mora em São Paulo. Com formação em ciência da computação, se especializou em escrever sobre tecnologia para grandes empresas, além de ter colaborado com publicações como Wired, Fast Company e Forbes.
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