Estou em dúvida: é seguro armazenar na nuvem?

 

O armazenamento em nuvem tem se tornado cada vez mais comum para usuários de internet. Há plataformas dedicadas a essa finalidade, porém ela pode ser encontrada adjunta a diversos serviços. Entre eles, os de e-mail são, provavelmente, os mais comuns.

Esse tipo de ferramenta é acompanhada de uma série bastante grande de vantagens, e fazer uso delas pode facilitar o acesso a documentos tanto quanto otimizar o gerenciamento deles em empresas. Por isso, tanta gente anda migrando nessa direção.

Os serviços mais comuns de que dispomos – praticamente todos os usuários – são o Drive, do Gmail, o One Drive, do Outlook, que também fica vinculado ao Microsoft Office, e serviços como Samsung Cloud, iCloud e Dropbox. Gratuitos, cedem ao usuário uma quantidade limitada de GB, os quais devem ser gerenciados pelo próprio usuário.

Se você não está acostumado a fazer uso desse espaço de armazenamento em nuvem, descubra aqui alguns motivos para começar a fazê-lo o mais rápido possível. Além disso, saiba, também, se eles são seguros, e como você pode aumentar essa segurança. Há detalhes que dependem de você!

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Armazenamento em nuvem

O armazenamento em nuvem, numa analogia simplista, significa o seguinte: em vez de salvar arquivos em um diretório físico, como no espaço do seu celular, computador, desktop ou HD externo, você os salva em um diretório virtual. Trata-se, então, de uma nuvem que armazena ficheiros até o limite disponibilizado para a sua conta.

O benefício mais latente é o de eles poderem ser acessados de onde você estiver. Nesse sentido, não interessa você estar em Porto Alegre, em São Paulo, na Transilvânia ou no Japão, pois bastam alguns cliques na aplicação de nuvem para que você tenha em mãos tudo o que salvou por lá.

Esse tipo de serviço, consequentemente, tem chamado cada vez mais a atenção de empresas que gerenciam arquivos em escala maior. As empresas médias, por exemplo, já fazem uso de nuvem em 90% dos casos. Isso, segundo o Índice Global de Adoção de Tecnologia.

Imagine, por exemplo, a facilidade de não precisar levar um documento em papel de um lado para outro dentro do seu negócio? Além disso, a de não se preocupar com reimprimir um arquivo mal-redigido? No caso da nuvem, é possível conceder autorização para manipulação do arquivo e enviá-lo com um clique ao destinatário.

Esse tipo de ferramenta fortalece a comunicação interna de uma empresa tanto quanto facilita a vida de um usuário de perfil físico. Imagine abrir no computador da biblioteca um trabalho que está sendo preparado em casa? Aqueles minutinhos de folga forçada por falta do seu notebook podem não ser mais um problema.

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Eu tenho armazenamento em nuvem?

Amiga(o), é bem provável que você tenha. Se você não sabe, não custa nada dar uma conferida. Se você tem Gmail, Outlook ou Microsoft Office, tem uma conta de armazenamento em nuvem. Além disso, as gigantes Apple e Samsung também fornecem uma aos donos de seus celulares. Então, basta ver como ela está configurada.

Como esse tipo de serviço está disponível para diversos tipos de dispositivo, você encontrará facilmente algumas de suas funcionalidades em quaisquer aparelhos que possuir. Em smartphones Android, por exemplo, é comum o aplicativo Drive estar na lista de recursos que, inclusive, chegam de fábrica com o sistema operacional.

No Windows, o Explorador de Arquivos geralmente mostra a opção One Drive, que é uma nuvem vinculada ao Microsoft Office, porém que aceita outros tipos de arquivo. Isso, pois trata-se de uma nuvem para sincronização normal.

O Dropbox é uma das formas de armazenamento em nuvem mais preferidas para usuários de celular. Com bastante espaço e um app simples e intuitivo, ele sobe todas as fotos que chegam ao seu celular automaticamente para um diretório virtual. Depois, uma interface minimalista permite que você navegue por esses arquivos com facilidade, escolhendo aquilo que vai ficar e o que vai embora.

O que é melhor é que para praticamente qualquer sistema operacional há aplicações dedicadas como esses softwares. Ou seja, acessar arquivos de uma nuvem é realmente muito fácil em qualquer tipo de aparelho.

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Usar nuvem é seguro?

Essa é a questão-chave do nosso artigo, sim? E a resposta, de maneira direta, é a seguinte: usar uma nuvem é seguro, porém também depende de você!

  1. Primeiro, é fisicamente mais seguro do que salvar arquivos no computador, pois não se corre o risco de “a máquina dar pau”, ao contrário do que pode acontecer com qualquer dispositivo eletrônico.
  2. Depois, o salvamento automático está quase sempre ativo. Ou seja, você não precisa ficar salvando tudo que faz a todo momento, pois a nuvem está constantemente salvando por você. Em arquivos de Google Docs – o Word do Google, online –, por exemplo, o salvamento acontece a cada palavra digitada.
  3. O arquivamento geralmente é fracionado nos diretórios dos serviços de nuvem, o que dificulta o acesso de hackers mal-intencionados.
  4. Algumas empresas oferecem o serviço de criptografia no armazenamento, o que demanda uma chave específica para a descriptografia! Um “muro” a mais contra invasores.

Mas, lembre-se, recursos excedentes para seus dispositivos também são importantes. Por isso, vale a pena estar por dentro daquilo que há de mais recente em termos de segurança digital.

O que fazer para aumentar a segurança?

Vale destacar que há, também, algumas medidas que devem ser tomadas por você, em prol de uma segurança ainda maior:

Use senhas fortes

Aquela história de usar data de aniversário, nome de cachorro ou grande amor da vida é do passado, e esse passado facilita em muito que seus arquivos sejam violados.

  • Combine letras, números, símbolos e letras de caixa alta com de caixa baixa. Senhas complexas acabam desgastando um possível ataque na força-bruta (tentativa e erro repetidamente).

Use autenticação em dois fatores

Sabe aquele recurso de receber um SMS no celular sempre que for acessar uma determinada página de serviço? Ele está presente em e-mail, rede social, e no próprio arquivo de nuvem, e trata-se de uma das formas mais seguras de manter seus arquivos protegidos.

  • Imagine que alguém quer um arquivo da sua nuvem, porém deseja somente testar se aquela sua antiga senha ainda funciona! Nesse caso, você, no celular, imediatamente receberá um SMS com o nome do serviço, sabendo exatamente em qual dos seus diretórios estão tentando entrar.
  • Além disso, a Microsoft trabalha com um app dedicado a essa função, o Authenticator, enquanto o Google geralmente usa o app do Gmail. São realmente excelentes opções!

Se você não tem, não custa nada ir às configurações da rede social, do e-mail ou da nuvem e ativar o acesso em duas etapas. São apenas alguns cliques para fazê-lo, mas geralmente existe uma oferta ao se logar nesses serviços. Na próxima vez que isso acontecer, responda que sim!

Use criptografia antes de mandar para a nuvem

Essa técnica é um pouco mais complexa, e avançada, porém pode ser que você saiba como fazer. Criptografar arquivos sensíveis, como fotos íntimas, ou de interesse estratégico para você ou sua empresa, pode ser uma boa forma de impor um nível a mais de restrição aos invasores de plantão. Se você sabe como fazer, excelente!

Você pode conferir aqui um pacote de serviços de segurança digital destinado à sua empresa. Vale a pena conferir!

Mantenha seu antivírus ativo e atualizado

Essa dica é clássica para toda e qualquer forma de segurança digital: mantenha seus seguranças virtuais ativos e atualizados. Isso, pois eles são constantemente alimentados com o banco de dados de potenciais ameaças mais recente. Então, deixar pra atualizar depois pode ser uma forma de deixar um invasor passar desapercebido.

Além disso, vale, também, aquela regra: faça compras em sites confiáveis e baixe somente programas de lojas oficiais. Pode parecer mentira, mas não é: arquivos mal-intencionados chegam a ficar dias “dormindo” depois de instalados para que você não faça associações com aquele download inocente que fez há pouco!

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Alice Ribeiro
Alice Ribeiro
Jornalista e redatora experiente, atualmente com vasta experiência em redação de conteúdo e reportagem. Também é fluente em inglês e possui conhecimentos avançados de SEO e marketing.
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