Internet de bairro: como funciona? É segura? Entenda aqui!

 

Atualmente contar com internet residencial se tornou praticamente uma obrigação. Como nossos dispositivos estão permanentemente conectados à rede mundial de computadores, praticamente tudo que fazemos ao longo do dia depende dessa conexão. Por isso, em lugares mais afastados dos grandes centros, muita gente acaba por contratar a chamada internet de bairro.

Essa modalidade de prestação de serviços só vem crescendo desde que as empresas privadas puderam começar a concorrer no mercado de internet. Aberto em 1995, foi sendo cada vez mais abrangente com o passar dos anos. E, depois de as operadoras de telefonia móvel poderem atuar no segmento, chegou a vez de pequenos provedores de internet ganharem seu lugar ao sol.

Apesar de serem “pequenos”, os provedores de internet de bairro não param de crescer. E, de uma maneira objetiva, já concorrem de perto, com milhares de pequenas fatias, obviamente, com as grandes operadoras de internet. E, vale observar, apesar de a expressão sugestionar, elas não são ilegais ou mal-intencionadas, no maior dos casos.

Só pra que você tenha uma ideia, hoje em dia 60% da população brasileira conta com internet residencial. Desse lucrativo mercado, porém, 54% das pessoas não contam com grandes operadoras, tais qual a TIM. Para elas, a internet de fibra ótica é provida por Prestadores de Pequeno Porte, os chamados PPPs. Esses têm até mil funcionários e, no máximo, 1,5 milhão de assinantes, o que não é tão pouco assim.

Ainda assim, é preciso estar atento para alguns detalhes da prestação de serviços. Apesar de a maioria dos sites de internet contarem com protocolos particulares de criptografia (HTTPS), é bom estar atento aos comportamentos da sua navegação quando a empresa suscitar dúvidas na sua credibilidade e seguir as regras básicas de prevenção.

Este texto leva 5 minutos para ser lido!
Uma boa leitura!

Leia mais: Como escolher a melhor internet banda larga para você? 

QUER REDES SOCIAIS LIBERADAS PARA SEU CELULAR? AQUI NA TIM TEM!

Internet de bairro: o que é?

A internet de bairro nada mais é do que o serviço prestado pelos provedores de pequeno porte (PPPs). É através deles que 54% da população com internet residencial via fibra ótica no Brasil mantêm sua casa com navegação na rede.

Eles são responsáveis por levar a tecnologia de navegação principalmente as lugares mais afastados dos grandes centros. Nesse sentido, bairros periféricos, cidades litorâneas ou interioranas, zonas rurais e lugares ausentes de cabeamento são agraciados pelos PPPs.

Somente em 2019, mais de 1 milhão de domicílios brasileiros passaram a contar com a internet residencial. Em 2020, os números dessa conexão foram ainda mais expressivos, sobretudo por conta da pandemia de coronavírus. E boa parte do crescimento do setor é impulsionado justamente pela internet de bairro.

Ao ano, o segmento de internet residencial cresce, em média, entre 20% e 25%. Então, para dar conta de toda essa demanda, já são mais de 11.000 pequenos provedores espalhados pelo país. Apesar de eles estarem, em sua maioria, situados na região Nordeste, eles não são limitados geograficamente.

A concorrência no mercado

Ser um provedor de internet de bairro é uma situação legal do ponto de vista jurídico. Há determinações específicas a serem seguidas, mas os PPPs concorrem legitimamente contra as grandes operadoras de internet do país. E, mais do que isso, democratizam o acesso às redes e promovem inclusão digital.

O valor cobrado por esse tipo de prestação de serviços acaba sendo equivalente ao que é cobrado no mercado por empresas de grande porte. E seu mercado de atuação está cada vez mais abrangente.

Eles já estão negociando, por exemplo, com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério das Telecomunicações sua participação no leilão do 5G. Adiado por conta de situações internas, têm como objetivo negociar um modelo que preveja uma forma de eles concorrerem na inovação que está para chegar.

Segurança da internet de bairro

Há determinadas circunstâncias que isentam pequenos provedores de internet de registro junto à Anatel. Ainda assim, eles precisam demonstrar condições de prestar o serviço dispondo de infraestrutura adequada e de uma empresa regularizada. E esse é justamente o ponto de partida para que você identifique uma contratação como segura.

O primeiro de tudo é contratar uma internet de bairro, caso seja a situação, que demonstre alguma solidez na sua atuação. Para isso, é importante verificar se há clientela perto de você, se a empresa não conta com reclamações nas redes sociais e, como já é de praxe, pesquisar sua reputação em plataformas como o Reclame Aqui.

Além disso, é possível que você considere a verificação do registro CNPJ da empresa para verificar se ela realmente está regularizada. Do contrário, e se a oferta for muito duvidosa, pode acabar contratando distribuidores do chamado gato, o que constitui crime inclusive para quem contrata o “serviço”.

Conexões seguras ajudam, mas não impedem fraudes

Atualmente a maioria dos sites utiliza protocolos de segurança de conexão segura. Esses são identificados pela sigla HTTPS no início do endereço, o que indica que uma ferramenta de criptografia está ativo.

internet de bairro https

Nesses casos, o que acontece é que esse tipo de conexão embaralha os dados da transmissão. Assim, nem mesmo o provedor de internet consegue ver o que está sendo transmitido porque os dados são fragmentados e distribuídos aleatoriamente, somente se realocando no destino dessa transmissão por meio de um protocolo particular.

Esse tipo de segurança só era encontrado em páginas de banco, de pagamentos ou que recebessem informações sensíveis até pouco tempo atrás. Porém, atualmente, inclusive sites menores contam com a tecnologia. Tudo isso, a fim de promover segurança na navegação para seus usuários, independentemente de qual seja o seu intermediário.

O que pode acontecer, porém, é um provedor de internet mal-intencionado ou um roteador invadido tentarem redirecionar sua navegação para páginas sem protocolos de segurança. Nesse caso, você pode acabar fornecendo dados credenciais ou senhas para terceiros fraudadores, o que pode causar uma dor de cabeça sem tamanho.

Quando falamos sobre smartphones, muitos deles são programados para nem mesmo aceitarem conexões que não sejam criptografadas. Assim, quando páginas desse tipo tentam ser abertas, há uma informação de que não é possível realizar a conexão. Em computadores ou notebooks, porém, esse barramento não é tão presente.

Preciso desconfiar da internet do meu bairro?

De maneira geral, a maioria da população com internet via fibra óptica desfruta de provedores da chamada internet de bairro. Por isso, a menos que haja pistas de que o serviço é mal-intencionado, não há razão para se preocupar. Você deve desconfiar, porém, da internet que não seja prestada por uma empresa ou que seja compartilhada.

Em muitos casos, quem oferece a prestação de serviços não é funcionário uniformizado nem há como realizar contratação (ou pelo menos a verificação) numa página empresarial. Além disso, há casos em que assumidamente a internet é compartilhada por outros usuários, de outras residências.

Nessas situações, pode ser que você acabe contratando um serviço gateado, o que é ilegal, ou acabe realizando compartilhamento de arquivos (e roteadores) com terceiros mal-intencionados.

Vale dizer, como forma de prevenção, que muitas vezes o barato sai (muito) caro. Portanto, passe longe dessas ofertas duvidosas, mesmo que elas sejam financeiramente vantajosas, para não ter dores de cabeça no futuro!

Leia mais: Como mudar o nome do Wifi? Descubra e confira dicas de segurança!

GARANTA AQUI SUA MELHOR OPÇÃO DE INTERNET MÓVEL

Se você gostou do nosso conteúdo, então acompanhe o Blog Mais TIM. Publicamos diariamente, pois você merece estar sempre bem informado.

Gabriele Assif Kassel
Gabriele Assif Kassel
Gabriele Kassel é uma escritora freelancer de tecnologia e estilo de vida que mora em São Paulo. Com formação em ciência da computação, se especializou em escrever sobre tecnologia para grandes empresas, além de ter colaborado com publicações como Wired, Fast Company e Forbes.
ARTIGOS RELACIONADOS

Mais Lidos