Como usar o celular e o computador sem prejudicar a visão?

 

Você já sentiu a visão cansada depois de passar muito tempo usando o celular ou o computador? Essa situação é bem comum atualmente, tendo em conta a conectividade permanente que a tecnologia passou a nos proporcionar com a difusão das coberturas 4G.

Porém, sabia que alguns truques bem básicos ajudam a manter a saúde dos olhos nesses momentos de estresse ocular? Entre as recomendações mais básicas do cirurgião oftalmologista Renato Neves, presidente do Eye Care Hospital de Olhos, manter piscadas constantes e uma distância segura do display são essenciais.

E o problema é que, o desgaste da visão por excesso de “telas” pode resultar, fatalmente, em declínio da produtividade do usuário, aumento do número de erros ao longo da produção, além do caso mais grave, problemas oftalmológicos irreversíveis. Porém, os afetados não são somente quem trabalha ou estuda por muito tempo.

O Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação afirma que crianças e adolescente utilizam a internet pelo menos uma vez ao dia. E a proximidade com que elas o fazem é geralmente maior do que a dos próprios adultos. Há millenials que, inclusive, têm a média de uso em torno de 6h diárias.

Outro problema é que a luz azul emitida pelos dispositivos eletrônicos com display é capaz de causar dificuldades para dormir, ressecamento dos olhos e vista embaçada. Então, aqui, todas as faixas etárias são acometidas, numa medida ou em outra.

Por isso, veja algumas dicas para não estragar a sua visão por causa de celulares, tablets e computadores. Além das dicas relacionadas a comportamento, há alguns macetes eletrônicos, tais quais aplicativos que podem ser de grande valia, se você está se sentindo exausto.

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Os males à visão

Usar dispositivos eletrônicos em demasia pode ser a causa de uma série de problemas oftalmológicos que acometem indivíduos de maneira precoce. Isso, porque os problemas de visão são comuns na sociedade, mas talvez eles estejam aparecendo cada vez mais cedo pelo contato com a tecnologia, sua superdependência, pela Internet das Coisas, e por aí vai.

Existe uma radiação que emana dos nossos dispositivos eletrônicos que causa fotoxicidade, a qual se acumula na retina do olho causando a degeneração da mácula, segundo Marcia Beatriz Tartarella, diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da América Latina. Nesse sentido, os danos causados à área nobre da visão podem ser irreversíveis.

E o pior é que os primeiros impactos dessa luminosidade podem ser assintomáticos num primeiro momento. As anomalias à acuracidade da visão geralmente não são sentidas a curto prazo, porém a sensação de olhos secos, a fadiga visual, a irritação e a coceira nos olhos podem antecipar os problemas que estão por vir.

José Augusto Alves Ottaiano, vice-presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, explica que geralmente piscamos quinze vezes por minuto. Contudo, como as telas estão muito próximas do nosso campo de visão, é preciso ajustar o foco a todo momento. E esse estresse pode reduzir o número de piscadas a quatro ou cinco no mesmo período.

Ou seja, impomos uma sobrecarga ocular sobre nosso corpo além do normal, e ela pode se tornar rotineira.

E, levando em consideração que o brasileiro gasta em média mais de quatro horas por dia somente em frente ao celular, fica fácil de entendermos o porquê das preocupações de quem trabalha na área clínica oftalmológica.

Miopia

Existe uma propriedade no olho que se chama acomodação, destinada a ajustar o foco ao objeto-alvo do olhar. São músculos oculares que realizam o mesmo processo que câmeras digitais, avaliando o foco de acordo com o que está no cenário.

Porém, o excesso de acomodação leva à miopia, e o resultado é que inclusive crianças sem histórico familiar da doença estão sendo diagnosticadas precocemente.

Dificuldade para cair no sono

Aqui, a visão impacta negativamente no sono porque manda os sinais “errados” para o nosso cérebro.

Como o ato de dormir biologicamente é mapeado pela ausência de luz, o excesso de input luminoso que os aparelhos eletrônicos fornecem aos olhos são capazes de perturbar a percepção da “hora de dormir”.

Então, aquela olhadinha em serviços de streaming antes de deitar ou aquele papinho na rede social podem geral uma situação fatal para a interpretação necessária que o seu cérebro deveria fazer do momento. Consequentemente, o sono começa a chegar cada vez mais tarde, causando problemas sobretudo a quem acorda cedo.

Vale lembrar que a memorização é outra capacidade cognitiva que depende da quantidade de boas horas de sono que temos. Assim, dormir mais tarde pode dificultar o armazenamento de conhecimentos adquiridos ao longo do dia.

Então, se você for um estudante ou estiver fazendo algum curso – como o TIM Ensina -, pode adiantar cada vez menos estudar o dia inteiro se, por fim, você mantiver o hábito de dormir pouco.

Olhos ressecados

Como já dissemos, piscar menos do que o necessário – para manter o olho lubrificado – pode impactar negativamente na saúde da sua visão. E, como o foco está muito próximo quando estamos em frente às telas, nossa tendência é piscar cada vez menos.

A cada vez que piscamos, lubrificamos mais os olhos, de forma a mantê-los hidratados. Contudo, a falta desse líquido lubrificante leva ao ressecamento, o que, consequentemente, leva à possíveis quadros de irritação.

Como manter a visão saudável

Pausa para a visão se recuperar

Primeiro, há uma certa controvérsia sobre o tempo entre cada pausa que você dá dos dispositivos eletrônicos. Porém, deve ser algo entre 20 minutos e, no máximo, 2 horas.

Ou seja, numa média ponderada, a cada 1 hora de uso das telas, você deve pausar por alguns minutos para descansar a visão.

Usar filtros de luz azul

Muitos computadores e smartphones modernos contam, de fábrica, com ajustes que permitem ao usuário diminuir a luz azul emitida pelos aparelhos. Assim, simples ajustes podem diminuir a luz azul que tanto atrapalha.

Isso não significa que a radiação impactará menos na sua acuidade visual, nem que não serão ocorridos problemas mais tarde, mas pode, pelo menos, te garantir noites de sono melhores.

No Windows 10, o ajuste pode ser pesquisado por 3D estereoscópico no Menu Iniciar. Nele, há um ajuste chamado “Luz Noturna”, o qual pode ser programado para horários específicos (tipo autoajuste) ou, caso seja do interesse, mantido ativo permanentemente. Esse deve ser o caso para usuários contínuos, e pode ser que seja muito útil caso você queira compensar o uso não-moderado do computador.

No caso de smartphones, há diversos softwares que fazem essa função. Em iPhones, se chama “Night Shift”, e ele reduz automaticamente a luz azul emitida pelos aparelhos.

Em Androids modernos, o Modo Noturno dá conta de fazer essa função, mas há aplicativos bem interessantes para fazê-lo em tablets ou celulares mais antigos, com versões Android já ultrapassadas. O app “Filtro de Luz Azul”, de nome bem autoexplicativo, realiza a função com excelência.

No mais, leve em consideração, acaso você seja acometido por algum problema de visão, desde o mais simplista, diminuir o tempo em frente às telas. Pode ser que uma simples pausa te proporcione melhorias significativas. Afinal, não somos tão dependentes assim dos eletrônicos, certo?7

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Alice Ribeiro
Alice Ribeiro
Jornalista e redatora experiente, atualmente com vasta experiência em redação de conteúdo e reportagem. Também é fluente em inglês e possui conhecimentos avançados de SEO e marketing.
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